Olheira é um tópico de assunto dermatológico que, podemos dizer, alcança resultado unânime: ninguém gosta delas. As manchas, na parte inferior dos olhos, podem surgir a partir de fatores genéticos, da pele fina (em que os vasinhos aparecem) e por questões anatômicas, como falta de sustentação ou gordura na parte superior das bochechas.
Portanto, podemos classificá-las em três grupos: olheiras pigmentares (genética e racial), vasculares e de sulco; podendo até ser mista, com mais de uma causa. Cada uma delas conta com uma linha de tratamento, que pode envolver peeling, laser, produtos tópicos ou preenchimento. O protocolo clínico, portanto, segue não a intensidade da olheira, mas a razão de sua origem.
Assim, olheiras de fundo genético e vasculares são, geralmente, tratadas com peeling e tópicos. O laser também é uma excelente alternativa nesses casos. Já as olheiras de sulco podem ser eliminadas, ou, pelo menos, diminuídas, apenas a partir do preenchimento com ácido hialurônico.
Muita gente busca a ajuda dermatológica para a “cura das olheiras”, mas é bom lembrar que, por não ser uma doença, a “cura” não é o efeito esperado. Os protocolos que utilizamos para atenuar o quadro dos pacientes são terapêuticos, ou seja, visam o tratamento.
Preenchimento de olheiras tintim por tintim
Na correria do dia a dia, a solução que boa parte das pessoas encontra para disfarçar as olheiras é através da maquiagem. Isso é bom, por ser prático, mas também é ruim, já que a maquiagem não deixa a pele respirar. Se feita todos os dias, por exemplo, pode resultar em outros problemas de pele, como aumento da oleosidade ou ressecamento.
As olheiras de sulco, anatômicas, são consideradas de ocorrência crônica – e, por isso, melhor optar por vias mais “permanentes” de diminuição das manchas. Nesse contexto, o preenchimento de olheiras atende perfeitamente à demanda.
O preenchimento de olheiras é considerado um dos métodos mais eficientes para a redução das olheiras e pode ser administrado tanto para suavizar as marcas quanto para eliminar os sinais de envelhecimento precoce.
O procedimento é feito a partir da aplicação de um gel, composto por ácido hialurônico – substância naturalmente presente no organismo -, no sulco da olheira. O resultado esperado é a redução do “olhar cansado”, consequentemente, um rosto mais jovial.
Quando cito o preenchimento, estou falando de um tratamento simples, assim como a maioria dos que envolvem o ácido hialurônico. É importante lembrar que tanto o procedimento quanto seu posterior acompanhamento devem ser realizados por um dermatologista. Afinal, é preciso muito conhecimento técnico, perícia e cuidado, já que essa região do rosto é mais fina e seu manuseio, de forma amadora, pode trazer riscos graves.
Dito isso, como é feito o preenchimento de olheiras? Bom, para as olheiras anatômicas, o ácido hialurônico ocupa uma camada mais profunda da pele, suavizando o sulco.
Depois da aplicação, alguns médicos costumam massagear a área a fim de espalhar todo o produto injetado. O procedimento é minimamente invasivo, indolor e o paciente pode voltar a sua atividade laboral.
O efeito do produto no corpo é temporário, ou seja, se for da vontade do paciente, o procedimento pode ser retocado de tempos em tempos, que duram em média 12 meses.
Para outros tipos de olheira, esse tratamento não é o mais indicado, já que o peeling ou laser na região podem ser mais eficazes, a depender de cada caso. Por isso, antes de orçar um preenchimento de olheiras no consultório, é indispensável fazer uma consulta para a definição do melhor tipo de terapia.
A olheira te incomoda? Então, busque auxílio dermatológico para entender o melhor protocolo a ser seguido. Caso o preenchimento esteja em pauta, o médico é a pessoa certa para realizar o procedimento de forma segura, valorizando sua beleza natural.
Se precisar avaliar seu caso, pode contar comigo! Agende sua consulta para conversarmos sobre as possibilidades de tratamento.