É fato que as manchas na pele incomodam muita gente. Afinal, afetam a autoestima, ao fazer com que a aparência seja pouco jovial ou, até mesmo, causar uma expressão de desgaste.
Saber a causa de seu aparecimento é imprescindível para saber por qual caminho seguir em seu tratamento. Muitas vezes, as manchas podem ocorrer por causa da exposição excessiva ao sol, por acnes que não foram bem tratadas ou por causa do melasma.
Essa doença de pele é o tema do nosso post de hoje.
A boa notícia é que existem procedimentos capazes de amenizar – ou mesmo remover – as manchas causadas pelo melasma. Mas, para começar o assunto, vamos entender o que, exatamente, é isso.
O que é melasma?
Melasma é um tipo de mancha de pele, normalmente de cor amarronzada, que pode aparecer no rosto, braços, mãos e pescoço.
Trata-se de uma hiperpigmentação por excesso de melanina, a proteína que fornece coloração à pele. Essa pigmentação forte acontece pela relação entre uma enzima chamada plasmina e fatores, externos ou internos, que otimizam seu aparecimento.
A luz, por exemplo, é um responsável pela ativação do plasminogênio, que pode resultar na melanogênese. Em outras palavras, há produção maior de melanina em alguns lugares da pele que são capazes de gerar manchas mais escuras.
Ainda que a ciência não tenha conhecimento preciso sobre o que causa o melasma, conhecemos alguns dos fatores que facilitam sua ocorrência. Dentre as principais razões estão a genética, exposição ao sol, disfunções hormonais ou gravidez.
O melasma é uma doença crônica. Mas, felizmente, existem tratamentos que ajudam a controlar e amenizar as manchas causadas por ele. E é esse o caso do microagulhamento, que vem se tornando cada vez mais presente nas clínicas de dermatologia.
Como funciona o microagulhamento para melasma?
O microagulhamento é uma técnica usada para disfarçar manchas, remover cicatrizes de acne, rugas e linhas de expressão. O procedimento é realizado em um consultório dermatológico, com um instrumento baseado em pequenas agulhas que realizam fissuras minúsculas na pele. O procedimento é realizado com anestesia local.
As perfurações feitas pelas agulhas ajudam a estimular o colágeno e a elastina. Como resultado, temos a restauração e renovação da pele, redução das manchas e melhora do melasma.
Associada a esta técnica, no mesmo momento do procedimento, podemos usar ativos clareadores. Os furinhos facilitam a penetração e absorção desses ativos, que chamamos de drug delivery.
O número de sessões varia de acordo com a necessidade de paciente.
Cuidados com a pele após o microagulhamento
Depois de realizar o microagulhamento, é comum que a fique levemente vermelha. Mas as atividades laborais podem ser mantidas.
Também é possível que ela fique sensível a altas temperaturas, seja frio ou calor, e, principalmente, sensível ao sol. Por isso, após o procedimento, nada de ir à praia ou piscina. É necessário evitar exposição ao sol nos primeiros 30 dias após o microagulhamento.
É recomendado manter a limpeza facial e incluir, na rotina de cuidados, um creme cicatrizante. Não se preocupe: seu dermatologista vai te indicar o produto ideal.
Em resumo, o microagulhamento é um tratamento inovador e com excelentes resultados para o tratamento do melasma. Deve ser feito adequadamente e aliado aos ativos corretos para garantir a diminuição (ou até a remoção) das manchas.
Quer saber mais sobre esse tratamento dermatológico? Agende sua consulta com o Dr. Pedro Secchin para uma avaliação do seu caso.